19.11.10

"Felizes aqueles que se esforçam pela paz, porque serão chamados filhos de Deus"

Começa hoje em Lisboa a Cimeira da NATO. Além dos cortes nos acessos à cidade de Lisboa e questões de segurança, não oiço muitos portugueses a falar sobre o que vai ser discutido na cimeira ou mesmo a razão de existência da NATO. Os que ainda se interessam e falam estão divididos, uns acham que tem de existir, outros acham que já não faz sentido... o que eu acho? Acho que nunca fez sentido! Não é com armas que se constrói a paz. A guerra fria já acabou há tanto tempo, porque é que ainda existe a NATO? Porque há sempre novas ameaças ao Ocidente e sempre haverá. Hoje temos o Afeganistão, amanhã o Irão e depois quem sabe? Se pegássemos no dinheiro e recursos que são investidos em equipamentos e operações militares e o investíssemos em educação, saúde, cultura, empreendedorismo, qual seria o resultado? Que poder é que a Al-Qaeda teria se as comunidades do Paquistão, Afeganistão, Iraque e Sudão, fossem comunidades bem informadas, bem alimentadas e com possibilidades reais de viver dignamente. A pobreza é o maior aliado do terrorismo e de crimes como o tráfico de armas, crimes que beneficiam muito os cofres de países como os Estados Unidos.
Não concordo com a existência da NATO ou outras organizações militares. O facto da cimeira se realizar aqui à porta de casa dá-me oportunidade de discutir mais com quem me rodeia e também de manifestar a minha opinião (de forma pacífica!) no sábado.
Se não houvessem mais razões para não concordar com a NATO, esta seria suficiente:
"A lei de Moisés diz: Se um homem arrancar um olho a outro, pagará com o seu próprio olho. Se um dente for arrancado por uma pancada, arranque-se de igual forma o dente de quem fez tal coisa. Eu porém, digo: Não oponham violência à violência! Se te derem uma bofetada numa das faces, oferece também a outra." Jesus Cristo

1 comentário:

  1. a manifestação correu bem mas não gostei de 2 coisas:
    - o aproveitamento político da manifestação pelo partido comunista e em menor escala bloco de esquerda;
    - o cordão policial em torno do grupo anarquista, não havia mesmo necessidade...

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