16.1.10

o dia em que a terra tremeu

Já muito foi dito e escrito sobre o terramoto 7.0 que assolou o Haiti na terça-feira. Este pequeno post representa só a minha opinião, experiência e pensamentos. Quando perdemos alguém que amamos parece que o chão foge dos nossos pés, todo o nosso mundo é abalado. Para os haitianos isso aconteceu literalmente... nem imagino o que devem estar a passar.
Diante da tragédia muitos tentam compreender porquê. Surgem especulações, teorias, possíveis causas, algumas mais absurdas que outras mas a verdade é que os terramotos acontecem em qualquer lugar (há alguns sítios mais propícios que outros é certo), e também é verdade que o sentimento de perda e devastação é igual em qualquer lugar do mundo. Posso-me identificar com qualquer pessoa que sofre e sei que o sofrimento dilacerante não dura para sempre. Mas é preciso que estas pessoas tenham os meios (familiares, espirituais, financeiros, etc.) para poder olhar o amanhã com esperança. Deus tem transformado os escombros do meu sofrimento, num jardim e acredito que pode fazer isso com qualquer pessoa que confie no seu AMOR.
Diante da tragédia nunca podemos esquecer a dimensão humana, pessoas morreram, pessoas estão a sofrer e pessoas estão a fazer o melhor que podem para ajudá-las. Eu tenho um amigo haitiano - Manny - que está a trabalhar na República Dominicana mas voltou agora para o Haiti para saber da sua família. Tenho orado por ele e pela sua família, principalmente o seu pai que já tem uma saúde frágil.

Deixo aqui o link para as organizações recomendadas pelo Público. Já ouvi muitas pessoas dizer que não vão dar dinheiro porque não sabem onde vai parar. Se não querem ajudar, não ajudem. Eu acho que a intenção com que fazemos as coisas conta tanto como o acto em si. Dinheiro por si só não é grande ajuda mas o AMOR muda tudo.

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